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O que fazer no Rio de Janeiro

by Mulher Viajante
O que fazer no Rio de Janeiro

Inglês com a gringa

O que fazer no Rio de Janeiro?

Listei alguns dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, essa cidade que amo tanto, e que é capaz de encantar e agradar viajantes de todos os gostos e bolsos.

Aqui as dicas são de atrações tanto pagas como gratuitas, além de atividades em locais que fazem parte da vida cotidiana da cidade.

O que fazer no Rio de Janeiro – Zona Sul

Praia de Copacabana

O que fazer no Rio de Janeiro

Praia de Copacabana vista do forte. Foto Lu Leal

Pedras Portuguesas cobrindo o calçadão. Uma das festas de final de ano mais lindas do planeta.

Não há como se enganar com aquela vista deslumbrante do mar, cercada de edifícios criando uma imagem conhecida de todos. Todo mundo que vê sabe: Copacabana é a praia mais famosa do mundo.

Há dois fortes em cada uma de suas pontas. O Forte Duque de Caxias no Leme – que pode ser acessado no final da praia do Leme -, com uma vista deslumbrante do bairro de cima. E o Forte de Copacabana, no final de Copacabana em direção ao arpoador onde há o Museu do Exército e uma filial da confeitaria Colombo.

Produtos para Viagem

Ao longo da orla não estão os melhores restaurantes, mas nas ruas transversais há alguns dos melhores da cidade.

Tomar uma água de coco em um dos quiosques e caminhar pelo calçadão são atividades normais para qualquer carioca. E para o visitante uma oportunidade de desfrutar de uma das orlas mais famosas do mundo

Copacabana Palace

Também na queridíssima Copacabana, de frente para o mar, está localizado o mais charmoso hotel da década de 50, o Copacabana Palace que praticamente se confunde com a história do bairro e da cidade.

Presidenciáveis já estiveram lá. Astros do rock continuam frequentando seus espaços deixando marcas, excentricidades e polêmicas. Já passaram por lá personalidades como Getúlio Vargas, Marilyn Monroe, Madonna, Rolling Stones, entre outros.

Para conhecer um pouco do interior do hotel que tal experimentar o excelente brunch oferecido em seu restaurante?

Forte de Copacabana

O que fazer no Rio de Janeiro

Forte de Copacabana. Foto Lu Leal

No final do séc. XIX, O Forte de Copacabana foi concebido para ser parte do sistema de defesa da cidade do Rio de Janeiro e de seu porto e impedir a aproximação de navios inimigos que pudessem ameaçar a entrada da Baía de Guanabara.

O local foi escolhido por estar em localização privilegiada permitindo um excelente posicionamento dos canhões de longo alcance.

Há um museu em seu interior e uma vista deslumbrante para praia de Copacabana e o mar.

Tome um café da manhã na confeitaria colombo, ou simplesmente aprecie o por do sol bebericando um drink de sua escolha. O fato é que em qualquer hora do dia, a vista é incrível e vale muito a pena a visita.

Forte Duque de Caxias

O que fazer no Rio de Janeiro

Praia de Copcabana. Vista do Forte Duque de Caxias. Foto Lu Leal

Com apenas 20 minutinhos de caminhada subindo, você poderá desfrutar de uma belíssima vista da praia de Copacabana e do pão de Açúcar.

A subida é tranquila, com muito verde de um lado e a vista do mar do outro. Local agradável para passear pela manhã ou final da tarde.

Praia de Ipanema e Arpoador

Facilitado pela inauguração das linhas de bonde em 1902, os terrenos da então Vila de Ipanema juntamente com outros bairros da zona sul do Rio como Copacabana, Botafogo e Flamengo começaram a interessar a população.

O desenvolvimento desde então foi acelerado, e hoje o bairro de Ipanema é um dos locais mais caros não só da cidade do Rio de Janeiro mas também do Brasil.

Ipanema foi a queridinha de compositores e poetas como Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

A música mundialmente conhecida Garota de Ipanema tem versões em outras línguas e tornou o bairro ainda mais conhecido lá fora.

Um banho de mar no fim da tarde e as palmas para o por do sol na pedra do Arpoador são programa corriqueiro dos cariocas e obrigatórios para quem visita a cidade.

Pão de Açúcar

O que fazer no Rio de Janeiro

Por do Sol no Pão de Açúcar. Foto Lu Leal

O Morro da Urca e o morro do Pão de Açúcar têm respectivamente 220 metros e 396 metros de altura.

Trata-se de duas grandes rochas com mais de 600 milhões de anos.

Os dois morros desde a fundação da cidade são elementos geográficos característicos na entrada da Baía de Guanabara, sendo inclusive pontos de sinalização marítima.

Em 1912 o internacionalmente famoso bondinho do Pão de Açúcar foi inaugurado. Desde então, ao longo de mais de um século, já passaram por alí não só milhares, mas milhões de visitantes.

Tem uma das vistas mais bonitas da cidade do Rio de Janeiro, com maravilhas como a espetacular orla de Copacabana, Botafogo, da Bahia de Guanabara e da Urca.

Foi tombado pelo Instituto Histórico e artístico Nacional em 1973 o que ajudou em muito a preservação do meio ambiente em seu entorno.

Declarados  Monumento  Natural em 2006, são garantidos os  espaços verdes e livres para a promoção do lazer de toda a área natural; conservação, a proteger e recuperação do ecossistema de Mata Atlântica.

Além do bondinho, tem a opção de subir até o Morro da Urca por uma trilha acessada no caminho Claudio Coutinho, do lado da praia vermelha.

Bairro da Urca

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Por do Sol na Mureta da Urca. Foto Lu Leal

Na encosta entre o Morro Cara de Cão e o penhasco do Pão do Açúcar que o Capitão Estácio de Sá fundou a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em Março 1565.

Estácio de Sá assentou o marco de fundação da cidade, e ergueu uma pequena fortificação, hoje chamada Fortaleza São João, que fica localizado no final da Avenida Portugal.

Pelo menos dois locais ao longo da avenida Portugal são verdadeiros points dos cariocas.

Chamada de Mureta da Urca, tem dois locais disputados. Um em frente ao Bar da Urca, mais elitizado, e outro chamado carinhosamente de “pobreta”. Neste último, em frente ao bar Urca Grill, cerveja mais barata e normalmente fica mais cheio.

Em qualquer um dos dois locais, o entardecer na mureta é um programa imperdível.

Jardim Botânico

Sob o “Sovaco do Cristo” o Parque Lage e o Jardim Botânico são duas excelentes opções para aqueles que desejam ter uma amostra do ar refrescante da Floresta da Tijuca. A entrada para os dois atrativos é pela Rua Jardim Botânico, e o acesso é fácil tanto de transporte público quanto particular.

A espetacular faixa verde do bairro que leva o nome do Jardim de D. João VI, Jardim Botânico, é um dos lugares mais procurados do Rio de Janeiro para visitação e seções de fotografia, dada a beleza incontestável de sua paisagem.

Aberto das 9 até as 17:00 h.

Parque Lage

No Parque Lage, o interior da bela mansão, de entrada gratuita, é local de um charmoso café além de uma escola de arte. Por detrás da mansão, se vê a extensa Floresta da Tijuca e o sopé da montanha do Cristo Redentor.

Os mais aventureiros terão no Parque Lage seu ponto de partida para uma famosa trilha no Rio de Janeiro, a trilha que chega até o Corcovado.

O parque Lage está aberto das 8h às 17h.

Corcovado – Cristo Redentor

E por falar em Corcovado, como não se encantar com um dos monumentos mais famosos do mundo, além de um símbolo do Brasil e do Rio de Janeiro lá fora.

Trata-se de uma imponente estátua do Cristo de braços abertos, de 30 metros de altura, instalada no alto de uma montanha de 700 metros, chamada Corcovado.

A estátua Art déco do Cristo Redentor, presenteada pela França, é definitivamente um lugar imperdível para se visitar no Rio de Janeiro.

Só o monumento já mereceria o tempo do visitante. Mas a vista da cidade lá de cima… é algo indescritível! Precisa estar lá para saber do que se trata!

Vista Chinesa

A melhor maneira de chegar ao topo é utilizando o Trem do Corcovado que sai do bairro do Cosme Velho. Chegando lá em cima prepare-se para se deslumbrar com as vistas do Pão de Açúcar, Maracanã, Baía da Guanabara, e as principais praias da zona sul carioca além da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Na descida, que tal conhecer um pouquinho da Floresta da Tijuca?

A vista Chinesa é parte da Floresta da Tijuca e tem também uma das vistas mais lindas da cidade. E o melhor. É gratuito.

O que fazer no Rio de Janeiro – Região Central

Escadaria Selarón

Próximo ao bairro da Glória, coladinho com a Lapa, está localizada a Escadaria Selarón.

O artista chileno Jorge Selarón, que faleceu em 2013, levou mais de 20 anos decorando a escadaria com milhares de ladrilhos. O resultado é uma linda mistura de cores (vermelho e amarelo em maior escala) ao longo de mais de 250 degraus que unem os bairros da Glória e Santa Teresa.

Como a escadaria é normalmente lotada de visitantes, é uma boa ideia ir na parte da manhã, durante a semana, para tentar conseguir aquela foto perfeita.

Bondinho de Santa Teresa

O que fazer no Rio de Janeiro

Mural do bonde de Santa Teresa. Foto Lu Leal

Ao final da escadaria, situa-se o bairro de Santa Teresa.

Não é pela escadaria o melhor caminho para as atrações do bairro. Mas para aqueles que gostam de um bom exercício pode ser uma opção subir por alí.

Para a maioria, no entanto, a melhor maneira de chegar ao Parque das Ruínas e ao Largo dos Guimarães, pontos famosos de Santa Teresa, é mesmo subindo com o tradicional bondinho a partir do centro do Rio, ou de taxi, uber e ônibus.

Se locomover no bairro com o bonde, descendo na estação do largo do Curvelo e caminhar pelas sinuosas ruas do bairro, vendo a cidade de cima por entre os antigos casarões, é por si só uma imersão no tempo e na história do Rio.

Parque das Ruínas

O que fazer no Rio de Janeiro

Parque das Ruínas. Interior casarão. Foto Lu Leal

O Parque das Ruínas sediou a mansão de Laurinda Santos Lobo, grande mecenas da Belle Époque carioca.

Alí se reuniam os principais artistas e intelectuais do Rio.

Hoje o local abriga um centro cultural e um parque público considerado um dos mais estilosos da cidade.

Nas ruínas do antigo palacete, a vista que se tem do Rio de Janeiro é simplesmente incrível.

É possível ver a Baía da Guanabara, o Pão de Açúcar, o centro do Rio, o Aeroporto Santos Dumont, a Catedral Metropolitana, a ponte Rio-Niterói. Ufa!

Imperdível!

Muitas atividades culturais acontecem na antiga residência de Laurinda, e o Museu da Chácara do Céu, do lado, complementa o passeio.

Em Santa Teresa, de quase qualquer ponto do bairro, é possível admirar muitos ângulos do Rio de Janeiro. Sugiro ir durante a manhã que fica mais tranquilo para conhecer o bairro, o que se deve fazer preferencialmente a pé.

Catedral Metropolitana

O que fazer no Rio de Janeiro

Vista da Catedral Metropolitana. Foto Lu Leal

A Catedral é uma grande construção modernista que se estende por uma estrutura feita de concreto armado e se conecta a uma grande cruz grega no teto junto à cúpula.

No entorno dessa cruz belíssimos vitrais indicando os pontos cardeais.

Os vitrais também representam o que está na finalidade maior da catedral: a afirmação da fé. Simbolizam as notas, ou os pilares da Igreja Católica: uma, santa, católica e apostólica.

Da Catedral para o Teatro Municipal são algumas quadras e pode até ser feito a pé seguindo a Avenida Chile até o centro.

Dois Papas já passaram por alí. O Papa João Paulo II celebrou uma missa quando esteve no Brasil em 1980 e o Papa Francisco em 2013 durante a Jornada Mundial da Juventude.

Teatro Municipal

O que fazer no Rio de Janeiro

Teatro Municipal. Foto Lu Leal

Ao chegar ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro você já vai se impressionar com a beleza e arquitetura que mistura os estilos Renascentista, Barroco tardio e Art Nouveau.

No caso deste último, trata-se do estilo de época presente nas construções francesas do início do séc XX que foi inspiração para o mais famoso teatro do Brasil.

O teatro segue mantendo seu renome internacional e serve de palco para apresentações de música clássica, balés e dança contemporânea.

O Teatro Municipal, além de ser considerado uma das mais importantes casas de espetáculo do Brasil, é também um símbolo das famosas obras de urbanização do prefeito Pereira passos no início do século XX.

Confeitaria Colombo

O que fazer no Rio de Janeiro

Confeitaria Colombo

Nas redondezas do largo da carioca, mais precisamente na Rua Gonçalves dias, localiza-se um Patrimônio Cultural e artístico do Rio que é a queridinha da cidade: a Confeitaria Colombo.

É considerada uma preciosidade histórica da arquitetura e da gastronomia cariocas. A sede, construída no séc. XIX e localizada no centro do Rio, possui quatro salões e sete andares.

Os encantadores espelhos de cristal belga, os móveis de jacarandá e os vitrais franceses fazem do lugar um concorrido espaço turístico no Rio de Janeiro.

Além disso a confeitaria é uma referência quando se trata de sobremesas portuguesas como as famosas trouxinhas de ovos, o quindim de camisola e o pastel de nata.

Em relação aos doces parisienses os mil-folhas de creme ou de chocolate e os tarteletes de nozes fazem um enorme sucesso.

O espaço sempre foi palco de visitas ilustres, como por exemplo a da rainha inglesa Elizabeth, em 1968.

Há uma Confeitaria Colombo também no Forte de Copacabana. Já falamos sobre ela.

Que tal o tradicional café da manhã com vista para a praia de Copacabana? Ou um champagne no fim da tarde?

Paço Imperial

A nova Casa dos Governadores foi inaugurada em 1743 e em 1808.

Com a chegada ao Rio de Janeiro da família real portuguesa, o edifício é promovido a Paço Real e usado como casa de despachos do Príncipe-Regente, D. João VI. Foi nessa época a construção do Passadiço ligando o Paço ao vizinho Convento do Carmo, onde se instalou a Rainha D. Maria.

Foi no Paço que, a 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I decidiu ficar no Brasil e não voltar a Portugal, o histórico Dia do Fico. Também foi numa das salas do Paço que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, libertando os escravos, dia 13 de maio de 1888.

Candelária

Conta-se que a construção da Igreja se deu por conta de uma promessa feita por Antonio Martins da Palma e sua esposa Leonor Gonçalves no séc. XIX.

Foi em meio a uma viagem de navio para o Rio de Janeiro onde uma forte tempestade quase devastou a embarcação. Devotos de Nossa Senhora da Candelária, prometeram que ergueriam uma igreja em seu louvor, caso chegassem sãos e salvos a seu destino.

A pequena capela na Praça Pio XI, inaugurada em 18 de agosto de 1634 é considerada então a origem da imponente Candelária.

O interior da Igreja é um dos mais belos em igrejas no Brasil.

O que fazer no Rio de Janeiro – Região Portuária

Museu do Amanhã

O que fazer no Rio de Janeiro

Museu do Amanhã. Foto Lu Leal

Ganhador do prêmio de melhor museu da América Latina, o museu do Amanhã é dono de uma arquitetura contemporânea que se dedica a mostrar o uso sustentável dos recursos naturais.

Um bom exemplo são as placas solares na cobertura da construção que movimentam-se como asas acompanhando o posicionamento do sol, aumentando captação de luz e energia.

O museu é totalmente interativo. Possui um sistema de assistente digital que permite que o usuário interaja com o museu em jogos ou simplesmente obtendo informações educativas nas telas espalhadas pelas galerias.

Interessante, bonito e de utilidade pública. Imperdível!

  • Passeios baratos ou gratuitos no Rio

Porto Maravilha

O que fazer no Rio de Janeiro

Mural Etnias do artista Eduardo Kobra. Foto Lu Leal

Seguindo uma pequena linha férrea por onde passa o charmoso VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) já se está caminhando pelo Porto Maravilha que se estende por quase 2 km em uma área totalmente revitalizada.

São visíveis os galpões de arte e eventos.

Também encanta o belíssimo Mural Etnias do artista grafiteiro Eduardo Kobra, o maior mural de grafite do mundo que representa a união entre os povos dos cinco continentes.

Cais do Valongo

A região do Cais do Valongo foi porta de entrada no Brasil de cerca de 1 milhão de negros africanos escravizados.

Quer conhecer mais a história do Brasil, da história do nosso povo? Visite o local que a UNESCO conferiu em 2017 o título de Patrimônio da Humanidade.

AcquaRio

Seguindo os trilhos do VLT atravessando o Porto Maravilha chegamos ao maior aquário da américa do sul.

O AquaRio cria uma sensação do visitante estar a 7 m de profundidade. É um local para ficar mais próximo de arraias, tubarões e muita vida marinha exótica.

A atração já começa trazendo em seu salão principal a ossada de uma baleia jubarte que foi encontrada encalhada na praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes.

A visita dura em torno de 1 hora.

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2 comments

Curitiba. 5 coisas para saber antes de viajar 24/06/2021 - 18:48

[…] São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, há uma variedade de horários de vôos para o aeroporto Afonso Pena em […]

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Reveillon Rio de Janeiro 2022 29/09/2021 - 23:27

[…] Rio de Janeiro fica simplesmente lotado para a festa de Reveillon mais famosa do […]

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